O espaço do HackLab do Gracinha está servindo para a produção de equipamentos de proteção individual (EPI) para profissionais de saúde que estão atuando no combate à pandemia causada pelo coronavírus.
O esforço é iniciativa do responsável técnico pelo espaço, Pedro Setúbal, em articulação com outros profissionais que atuam em FabLabs, e conta com o apoio de famílias de alunos(as).
“Logo que começou a crise, começamos a pensar uma forma de utilizar o HackLab no Gracinha. Em um momento dessa proporção, espaços desse tipo vão ser muito importantes, pois são muito versáteis”, explica Pedro.
“Quando faltar algum tipo de produto essencial, que seja possível fazer a fabricação com impressora 3D ou a laser, e a indústria não estiver conseguindo suprir, a gente pode juntar uma série de espaços como esse e começar a produzir”, completa.
A produção se baseia em projeto do Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da USP. Na universidade, foi desenvolvido um projeto de “face-shield” feito de polipropileno e Pet G, rebitado com ilhós.
Cada máscara demora 20 segundos para ser produzida, com corte a laser. A primeira leva produzida no HackLab do Gracinha será destinada ao Hospital das Clínicas.