Floresceu, do plantio de uma peça infantil, uma rosa. A peça “Como me tornei vilão”, montada pelo Núcleo de Aprofundamento Vicky Bastos e com direção de Rafael Masini, descontrói os estereótipos das personagens dos contos de fadas, em meio a um enredo lúdico, no qual as personagens estão fugindo de um eclipse lunar. É o Gracinha ocupando a cidade.
A peça foi apresentada na Casa das Rosas no domingo, dia 24 de setembro, antecedida por um sarau musical na Avenida Paulista, no qual os atores e atrizes convidavam, através da música, todos que passavam para assistir à peça. De maneira descontraída e divertida, as pessoas paravam para ouvir as canções e curtir aquele ensaio a céu aberto, sobre o asfalto quente da Paulista. Durante o ensaio técnico dentro da Casa das Rosas, os visitantes que pelo museu passavam puderam presenciar um ensaio diferente. Alguns paravam e até se sentavam para assistir. Outros seguiam seu caminho, mas com o olhar dividido entre as duas maneiras de fazer arte. Então chegou a hora. O hall da casa se encheu de pessoas, música e mancebos coloridos – o cenário da peça. Com tanta brincadeira, o Bicho Papão e o Lobo Mau até aproveitaram a oportunidade para admirar as rosas.
Naquele domingo o museu virou palco. E o Gracinha foi aplaudido até pelo eco do lotado hall. A Casa das Rosas agora também é a nossa casa.
Laura Braga
2ª série do Ensino Médio”